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4 de junho de 2011

3ª questão da Gincana - 7º FICHAMENTO


Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura

HOÇOYA, L. S; JARDINI, M. A. N. Polimorfismo genético associado à doença periodontal na população brasileira: revisão de literatura. Rev Odontol UNESP, v.39, n.5, p.305-310, Araraquara, set/out., 2010.

“A doença periodontal destrutiva atinge uma percentagem  considerável  de  indivíduos  em  várias  populações, sendo  a  forma  crônica  da  doença  a mais  prevalente. Como  se sabe,  por  ser multifatorial,    a  presença  dos microrganismos não é sufciente para desenvolver o problema. Fatores de risco e ambientais somados à resposta do hospedeiro estão diretamente ligados  à  susceptibilidade  individual  e  ao  desenvolvimento  da doença2.  ” (p.306)

“Alguns estudos  têm mostrado que a distribuição da doença não  é  semelhante  se  forem  comparados  países desenvolvidos  e em  desenvolvimento,  assim  como  as  populações  urbanas  e  as isoladas. Dentre  as  variáveis  associadas  a  um maior  ou menor risco  para  a  periodontite,  destacam-se:  fumo,  idade,  nível socioeconômico,  raça, gênero, nível de  instrução,  frequência de atendimento odontológico, dentre outras” (p.306)

“O polimorfsmo genético é a variação genética na sequência de  alelos,  na  sequência  de  bases  nucleotídicas  ou  na  estrutura cromossômica, que ocorre com uma frequência maior que 1% na população7.” (p.306)

“A  presença  de  um  polimorfsmo  pode  implicar  em mudança no código genético, que é a  relação entre a  sequência de  ácido desoxirribonucleico  (DNA)  e  a  sequência da proteína correspondente, levando a alterações no genótipo (sequência de bases),  afetando  ou  não  o  fenótipo,  que  determinará  a  função proteica9.” (p.306)

“Polimorfsmos nos genes da  IL-1 estão entre os mais estudados na população brasileira. Esta é uma citocina pró-infamatória que está envolvida no início e na progressão da destruição do tecido conjuntivo  e  ósseo12.  Potente  estimulador  de  reabsorção  óssea, da  produção  de  proteases  e  da  síntese  de  ácido  araquidônico, substâncias estas diretamente relacionadas à periodontite13,14.” (p.306).

“Os  polimorfsmos  têm  suas  frequências  e  distribuições variando consideravelmente conforme diferenças raciais39 e têm sido usados como marcadores genéticos para  localizar os genes causadores das doenças por meio dos estudos das heranças8.” (p.308)

“Ressalte-se  ainda  que  a  microfora  patogênica  deverá ser  incluída  nos  estudos  de  polimorfsmo  genético-doença periodontal,    que  a  presença  dos microrganismos  é  essencial para o início e a progressão da doença8,30.” (p.308)

“Segundo Nevins, Nevins43,  a presença de um polimorfsmo genético não deve ser considerada como diagnóstico para a doença periodontal.  Ele  deve  atuar  como  indicador  de  prognóstico, auxiliando  o  profssional  a  optar  pela  melhor  conduta  de tratamento, uma vez que a escolha da terapia é baseada não só na destruição periodontal que o paciente apresenta, mas também no seu risco de desenvolver problemas periodontais mais severos.” (p.308)

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